A bruxa foi poupando o dinheiro que tinha ganho no trabalho até que comprou uma casa na cidade. Como tinha perdido a sua vassoura, tinha de ir a pé para o trabalho. Até que um dia se lembrou: “Que tal ir de autocarro para o trabalho…”. E lá foi. Esperou na paragem até que ouviu uma menina a dizer:
A bruxa, curiosa, perguntou-lhe:
– Tu também és bruxa?
– Não, porquê? – perguntou a menina assustada.
– Como disseste que tinhas uma vassoura mágica, pensei que eras bruxa, como eu – declarou a bruxa.
– Não sou bruxa, encontrei essa vassoura no autocarro. Um dia, quando fizemos uma viagem ao Pólo Norte, a vassoura caiu, eu acendi um fósforo para me manter quente e ela sacrificou-se por mim – respondeu a menina, triste, por ter de se recordar como naquele dia tinha sido má para a sua vassoura.
A bruxa ficou admirada e disse com ar de quem estava muito contente, mas, por outro lado, muito triste:
– Sabes, essa vassoura era minha!
– Desculpe por a ter levado – respondeu a menina.
– Não faz mal, tenho uma proposta para te fazer – disse a bruxa.
– Diga – afirmou a menina com curiosidade.
– Tu queres vir viver comigo? Assim poderemos fazer outras vassouras. Não tenho a certeza se ainda tenho o livro dos feitiços, mas devo ter…
– Sim, quero ir! – respondeu a menina feliz.
– Sim, quero ir! – respondeu a menina feliz.
No fim a bruxa e a menina viveram com muita alegria e com muito amor.
Ana Amorim, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora), baseado na leitura da obra A Vassoura Mágica, de Luísa Ducla Soares
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