domingo, 30 de janeiro de 2011

O Cavaleiro da Dinamarca

Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen
Editora: Figueirinhas


Este livro fala de um cavaleiro dinamarquês que vive no meio de uma enorme floresta, numa casa rodeada de bétulas. Num dia de Natal, o cavaleiro disse à família que dali a uma ano não estaria com eles, pois iria em peregrinação à Terra Santa (Belém). Contudo, antes de partir prometeu que dali a dois anos estaria de novo com eles e a comemorar o Natal.
A sua primeira noite de Natal longe da sua família foi passada na gruta onde Jesus nasceu. No dia seguinte, visitou algumas igrejas e monumentos. Seguidamente, pôs-se num navio para a Dinamarca. Durante a viagem o cavaleiro enfrentou inúmeras tempestades e o navio viu-se obrigado a parar num porto, em Ravena, Itália.
O cavaleiro ficou maravilhado com aquela cidade. Durante a viagem, o cavaleiro havia conhecido um mercador que lhe propôs ir para Veneza, depois seguir para a Flandres e daí partir para a Dinamarca. O cavaleiro aceitou a proposta e foi ficando alojado na casa de muitas pessoas, mas a meio do caminho adoeceu. Num convento abrigaram-no e trataram dele. Como ele perdeu dois meses da viagem, já não apanhou nenhum navio para a Dinamarca e decidiu ir por terra. Ao fim de muitos dias de caminho, mais precisamente no dia vinte e quatro de Dezembro, chegou à sua floresta. Parou na casa de uns amigos para descansar e seguiu caminho. Quando já tinha andado uns bons quilómetros parou de novo na casa de uns lenhadores e, ao anoitecer, partiu.
Mas o cavaleiro andava perdido na floresta, contudo ao ver uma luz intensa foi-se aproximando. Quando chegou perto da mesma, concluiu que, afinal, a enorme bétula iluminada era a da sua casa.
Diz-se que é por esta razão que se iluminam os pinheiros na noite de Natal e essa é a grande história do cavaleiro da Dinamarca.

Mafalda Ferreira, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Um buraco é uma mina?

Todos achavam que os namorados tinham caído dentro do grande buraco e possivelmente morrido lá, mas seria verdade?
De repente, no buraco, o cavaleiro Henrique pergunta à Bela:
– Onde será que aquele caminho vai dar?
– Não sei – diz a Bela. – Vamos ver.
Numa onda de medo, deram um passo, seguido de dois ou três e… quando se aperceberam já tinham passado um grande túnel, que os levou a uma mina!
– Mas isto é ouro! – exclamaram a Bela e o Henrique.
Mais à frente havia uma porta de ferro, que estava encostada, mas que ambos puxaram. Ao abrir-se viram a luz do sol e saíram daquele grande subterrâneo.
Quando comunicaram isto ao Conde de Cascais, ele logo enviou tropas para salvarem a população que estava lá presa e para aprisionar o diabólico feiticeiro.
O ouro encontrado na mina foi para a Bela e para o Henrique, que por sua vez o entregaram ao povo.
Um mês depois destes surpreendentes acontecimentos, a Bela e o Henrique casaram e, com muitos beijinhos, se fizeram alguns filhinhos…
A partir deste dia viveram todos felizes, excepto o diabólico feiticeiro, o qual foi aprisionado e ficou sozinho numa torre do castelo do conde.

Mafalda Ferreira, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Ulisses

Autora: Maria Alberta Menéres
Ilustradora: Isabel Lobinho
Editora: Edições ASA

Este livro fala-nos de uma história sobre um homem muito corajoso e que gostava de navegar, cujo nome era Ulisses.
Ulisses vivia numa pequena ilha chamada Ítaca, e era o seu rei (era um rei muito humilde). Quando ele estava em momentos de perigo aparecia-lhe Minerva, uma Deusa, que o ajudava.
Um dia o príncipe Troiano raptou a rainha Grega e isso fez com que houvesse uma longa e violenta guerra (Gregos contra Troianos), em que Ulisses teve de participar.
Estando já há muitos anos em guerra, ele engendrou uma estratégia. Construíram um cavalo de madeira com uma porta numa das patas de trás, logo de seguida Ulisses e os seus companheiros esconderam-se dentro do cavalo e os Gregos ofereceram-no aos inimigos como sinal de paz, retirando-se depois até os Troianos não os verem. Os Troianos transportaram a oferenda que se encontrava às portas de Tróia para dentro das suas impenetráveis muralhas. À noite, Ulisses e os seus destruíram completamente a cidade de Tróia.
Assim, Ulisses pôde voltar para casa. Mas o regresso não foi como esperava, passou por muitas ilhas desconhecidas e por muitos desastres pelo mar a dentro.
Nestes tormentos, Ulisses e seus bravos marinheiros enfrentaram Ciclopes, Sereias e forças malvadas. Travaram enormes desafios com forças muito para além da sua imaginação.
Será que Ulisses e os seus companheiros conseguiram chegar à sua linda ilha Ítaca.
Para saberem o resto terão de ler o livro sobre o corajoso Ulisses.

Miguel Vasconcelos, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Lenda de S. Martinho

(Entra um soldado Romano montado no seu cavalo.)
Martinho – Esta tempestade está cada vez mais forte!
(Entra um mendigo.)
Martinho – O que faz o senhor cá fora com este temporal?
Mendigo – Meu senhor, podeis ajudar-me?
Martinho – Mas eu não tenho nada. (Pega na sua capa e corta-a ao meio.) Mas ofereço-lhe metade da minha capa vermelha, para você não ter frio.
Mendigo – Muito obrigado. Agradeço-lhe, o senhor é um homem muito generoso!
(Martinho continua o seu percurso.)
Martinho – O que é isto?! É um milagre, parou de chover e faz Sol!
(O mendigo vai ter com Martinho.)
Mendigo – Tome. Já não preciso mais dela.
(Martinho vira-se para o Mendigo.)
Martinho – Não, mas se quiser pode… Olha, vai-se embora!
Mendigo – É por causa deste acto de generosidade que todos os anos, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias, o tempo melhora.

Juliana Araújo, Mariana Verde, Mónica Domingues, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

A lenda de São Martinho

(O cenário é um pano que representa os Alpes, com árvores, montanhas e arbustos. Martinho com uma capa, um cavalo e de frente para o público.)
Martinho – Que difícil é a vida de um soldado do império romano. Vou em direcção à minha querida terra, França, e ainda falta muito que caminhar. Mas que tempestade está a acontecer, e que frio eu estou a ter.
(Entra um mendigo devagar e ajoelha-se.)
Martinho – Mas o que será aquilo lá ao longe?
Mendigo – (Estende a mão a Martinho.) Ajudai-me, por favor!
Martinho – Não tenho nada para lhe dar, mas tome metade da minha capa. (Martinho corta a capa com a espada) Aqui tem, cubra-se e não terá frio.
Mendigo – Obrigado. Deus seja bendito pela sua grande obra.
(Começa o Sol a brilhar.)
Martinho – Mas que maravilha, o Sol está a aparecer! E até sinto calor… parece Verão.
Mendigo -

Martinho, um soldado,
pelos Alpes passou,
onde havia uma tempestade
que o assustou.

Nos Alpes surgiu um mendigo,
pedindo ajuda e abrigo,
a quem Martinho ajudou.

O Sol rompeu as nuvens,
e parou de chover.
O dia melhorou
e eu já não estou a tremer.

E Deus ordenou:
Deixem o sol brilhar!
É dia de S. Martinho,
todos devem festejar.

Eduarda Silva, Inês Barroso e João Parente, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Martinho, o generoso

(O cenário é uma montanha com neve.)
S. Martinho – Que cansado estou! De Itália venho, para França vou… Maldita chuva, maldito vento, porque me atormentais?
(Passando por um homem que gemia de frio.)
Mendigo – Generoso soldado, o que poderás dar a um pobre homem como eu?
S. Martinho – Não tenho dinheiro (corta a sua capa a meio com a espada e entrega-a ao pobre mendigo), mas tenho esta capa para te abrigares da chuva e do frio.
Mendigo – Obrigado valente soldado. (Olhando para o céu.) Olhe para o céu, parou de chover e está um sol radiante.
S. Martinho – É verdade! Parece que estamos no Verão, está uma brisa tão quente.
Mendigo – Agora, como já não preciso da capa, podes ficar com ela. (Entrega a capa a S. Martinho.) Agora junta as duas partes da capa e verás o que acontece.
S. Martinho – (Juntando a capa.) A minha capa está inteira! Como é que fizeste isso?
Mendigo – São os segredos da vida. Agora vai com Deus, valente soldado.
S. Martinho – Adeus, espero ver-te em breve.
.
César Magarinho e Tiago Pereira, 6.º A

domingo, 2 de janeiro de 2011

A Lenda de S. Martinho

(Cenário: Alpes suíços.)
S. Martinho – Que temporal! Nem com a minha capa me consigo proteger deste frio. Ando há tantas horas a cavalgar para chega à minha querida França. Quem será aquela pobre pessoa além?
(Martinho aproxima-se para ver quem é.)
Mendigo – Meu senhor, pode ajudar-me?
S. Martinho – Não tenho nada para lhe oferecer, a não ser…
(Martinho pega na espada, dando um golpe na capa que trazia e dá metade ao mendigo.)
S. Martinho – A única coisa que lhe posso oferecer para o ajudar é isto.
Mendigo – Obrigado meu bom homem.
(Aparece Deus vestido completamente de branco.)
Deus – Martinho, por seres tão generoso vou recompensar-te com bom tempo para seguires a tua viagem.
(Deus desaparece levando o mendigo com ele. Martinho fica espantado a ver Deus e olha para o céu.)
S. Martinho – Obrigado Meu Deus!
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Marta Verde Vasconcelos, Rafaela Correia e Tatiana Deleito, 6.ºA (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Lenda de S. Martinho

(Cenário: uma fotografia dos Alpes. Entra S. Martinho com capa e espada, como um soldado Romano, montado no seu cavalo.)
S. Martinho – Que tempestade que está a chegar, já estou cansado e ainda tenho de enfrentar esta maldita tempestade.
(S. Martinho avista um mendigo no meio da tempestade, sozinho e sem abrigo.)
S. Martinho – O que é que fazes no meio desta tempestade?
Mendigo – Não tenho dinheiro, não tenho abrigo, não tenho nada. Por favor… ajudai-me, meu senhor.
S. Martinho – Não tenho dinheiro para te dar, mas posso dar-te metade da minha capa.
(S. Martinho tira a sua capa, corta-a ao meio com a sua espada e dá metade ao pobre mendigo.)
Mendigo – Obrigado meu senhor, estou-lhe muito grato.
S. Martinho – Não foi nada, para ajudar pessoas pobres eu faço tudo.
Mendigo – Eu não lhe posso dar nada, mas Deus vai-lhe dar por mim.
(De repente S. Martinho e o Mendigo olham para o Céu e vêem uma tarde de Verão.)
Mendigo – Pegue na metade da sua capa, meu grande senhor. Tal como eu disse, Deus lembrar-se-á do vosso gesto e irá recompensá-lo por me ter ajudado. Obrigado!

Alex Leles, Bruno Fonseca e Miguel Picoto, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)