sexta-feira, 7 de maio de 2010

Eu, um Nobre

Estando eu a preparar-me para a minha caçada, com o rei e os meus amigos, um dos meus servos veio ao pé de mim e disse:
– Meu senhor, estando el-Rei e os seus amigos no local da caçada, surgiu um grandioso urso que os atacou violentamente… Tendes de os salvar! Sois a única pessoa capaz de o fazer.
– Então muito bem, eu irei salvá-los! – disse eu, correndo rapidamente para o meu veloz cavalo.
Percorrendo um longo caminho, cheguei ao meu território de caça e vi o urso gigante por cima de sua Majestade e dos meus fiéis amigos.
Sacrificando a minha vida pela dos outros, desembainhei a espada e combati com o urso. Lutei contra as suas garras afiadas e espetei-lhe a minha grande arma no seu coração. Todos estavam a salvo.
Virei-me para o urso e cortei-lhe a cabeça, mandando-a embalsamar e oferecendo-a ao senhor meu Rei, para este a colocar no seu salão de caça e não esquecer o meu feito.
O Rei, em sinal de gratidão, realizou um banquete e um torneio em minha honra. Concedeu-me ainda, como recompensa, mais terras e rendas, aumentando assim o meu feudo.
Depois dessa aventura, voltei para o meu castelo, para continuar a proteger as minhas posses, cobrar impostos e aplicar a justiça por todo o meu território.
Aguardo, agora, também, que o senhor meu Rei determine onde terão lugar novas conquistas, para assim tomar armas sob o seu pendão e, com outros nobres cavaleiros, ajudar na tomada de novas terras para o reino.
Miguel Vasconcelos, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

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