sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O meu pai

O meu herói é o meu pai. Sim, o meu pai. Chama-se Joaquim, tal como eu, e é professor. Conheço-o desde que me lembro, desde o meu primeiro colo. Vive comigo, vejo-o todos os dias e todos os dias o admiro (mesmo quando, de manhã, se chateia por não o deixar manobrar o carro).
É paciente, divertido e preocupa-se com a nossa família. Cozinha bem, toca bem guitarra, e onde ele está, nunca há mau ambiente. É também muito inteligente.
Gosto dele pelo que faz comigo: brincar, jogar matraquilhos, jogar Wii (mesmo quando eu quero jogar PES, que ele não gosta muito, mas joga na mesma, porque sabe que eu gosto). Até começou a fazer bodyboard para me fazer companhia quando vou fazer surf, o que é bom, porque fazer uma coisa que gostamos sabe bem, mas fazê-la com alguém que gostamos, sabe ainda melhor. Também gosto de tocar guitarra com ele, mas ele diz que eu só me ouço a mim próprio (e aí, eu reconheço o meu erro). Gosto quando me ajuda a fazer os trabalhos de casa.
Aprecio a maneira como me elogia, quando faço uma coisa boa, e fico triste quando me diz que fiz algo mal. Mas orgulho-me dele, e acho que ele também se orgulha de mim.
Gosto muito do meu pai!

Joaquim Ribeiro, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

4 comentários:

  1. Parabéns... está lindo!!!

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  2. Herói é ter um filho como tu!!
    Parabéns e continua.

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  3. É por isto que os pais existem! Saber da importância que temos para os filhos faz-nos dar sentido ao amor incondicional que sentimos. Para além do que sinto reconheço que escreves lindamente. Parabéns!

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  4. Ter um filho como tu deve ser realmente fantástico. Já li textos teus e adorei. Vais ser o próximo Fernando Pessoa.

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