São Martinho: Que viagem tão longa! Já me custa cavalgar. O que vale é que em breve estarei com a minha família!
Soldado: Não vos preocupeis. Em breve chegaremos a França, a nossa terra Natal!
São Martinho: Deus queira que sim, Deus queira!
Soldado: Neste momento o que eu queria mesmo era que viesse bom tempo para podermos ter uma calma viagem!
São Martinho: Porque dizeis isso, avistais perigo?
Soldado: Perigo não avisto, mas avisto sim um simples e insignificante mendigo.
(Aparece o mendigo do lado esquerdo.)
São Martinho: Não faleis assim de nossos irmãos!
Soldado: Peço desculpa senhor, mas como ele há muitos.
São Martinho: (preocupado) Estais bem pobre homem? Precisais de algo?
Mendigo: (a tremer) Se algo tivéreis para mim, podereis dar-me.
São Martinho: Tens frio?
Mendigo: Bastante, meu senhor.
São Martinho: (cortando a capa com a espada) Aqui tens… Um pedaço da minha capa que provavelmente dará para te abrigares do frio.
(Surge o Sol.)
Soldado: Vede Martinho! Deus acolheu a nossa súplica!
São Martinho: Deus seja bendito por nos ter mostrado o seu maravilhoso Sol.
Soldado: Senhor, o mendigo foi-se embora! Reparai!
São Martinho: Não te preocupeis! Quente ele já está!
Soldado: Vamos seguir caminho e aproveitar para cavalgar até ao destino com os nossos maravilhosos cavalos.
São Martinho: Vamos! A nossa família de nós precisa!
Ana Amorim, João Mendes e Maria Fontaínha, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)
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