Duarte tirou a sua capa e estendeu-a na areia para Lia se sentar e descansar um pouco.
Lia, admirada e pensativa, pergunta:
– Porque fazes isto por mim? Porque és tão delicado comigo?
– Porque já passaste por muito e agora que estás livre e comigo não te quero perder.
– Porque me haverias de perder?
– Tenho o pressentimento de que a aflição ainda não passou, que ainda não estamos em paz.
Lia não respondeu a Duarte, simplesmente deitou a cabeça no seu colo, num acto de carinho e adormeceu…
Naquele momento, Duarte queria parar o tempo. Queria ficar ali, para sempre, a olhar para ela. Sentia-se protector de Lia, sentia que tinha o dever de a proteger de todo o perigo que pressentia.
Quando Lia acordou, Duarte propôs-lhe irem viver para Paris porque, para além de ser a Cidade do Amor, seria um sítio onde ninguém os descobriria. Lia concordou e iniciaram assim a viagem.
Duarte já estava mais calmo, sabia que lá podia mantê-la sã e salva.
Maria Fontaínha, 6.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)
Impressionante, esta rapariga escreve tão bem!
ResponderEliminarMaria eu acho que devias continuar a escrever...
Beijo e um abraço da
.....
Maria, gostamos muito do teu texto! Achamos que usaste bem a tua imaginação, pois é uma história de amor muito bonita, que nos faz pensar na felicidade e numa boa amizade. Por isso, deves continuar a escrever assim!
ResponderEliminarOs alunos do 5ºB (Andreia; Cristiano; Beatriz; Jonas; Pedro; Sandro e Vitor)
Parabéns!
Gostei muito do teu texto!
ResponderEliminarExprime emoção e sentimento, como tu gostas!
Parabéns Maria! ;)
Mesmo maravilhoso!
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