Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.
Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os Toltecas, pelas suas conquistas civilizadoras, florescendo entre o século X e o século XII, seguidos pelos Chichimecas, imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca.
O controlo político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100. Gradualmente, os Astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Os Astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao grupo nahua.
Os Astecas também podem ser denominados “mexicas”, de onde advém o México. Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século XIII e fixaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções dos seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada num cacto, devorando uma cobra (veja-se a imagem ao lado, com o brasão de armas mexicano alusivo à fundação da capital Asteca).
Os Astecas foram derrotados durante a governação do Imperador Montezuma II e a sua civilização foi destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez, entre 1519 a 1521.
Mito da criação
Os Astecas acreditavam que, em tempos passados, existiam outros mundos: eram vários sóis, cada um com um tipo de habitantes: gigantes, que foram mortos por jaguares enviados por Tezcatlipoca; humanos que foram assomados por um grande vento feito por Quetzacoalt, e então eles precisaram de se agarrar a árvores, transformando-se em macacos; humanos que se transformaram em pássaros para não morrerem na chuva de fogo enviada por Tlaloc; humanos que se transformaram em peixes para não morrerem no dilúvio causado pela deusa Chalchiuhtlicue; e nós, humanos actuais, que vamos acabar por causa do Deus do Sol, que nos destruirá com terramotos.
Jorge Amorim, Miguel Vasconcelos e Nuno Rodrigues (E.B. de Vila Praia de Âncora)
É um blog muito interessante e com muita imaginação.
ResponderEliminarConcordo anónimo, está espectacular!
ResponderEliminarGostei muito de ler isto eu sou mexicano e falo portugues eu adoro mExico.
ResponderEliminar